terça-feira, 1 de setembro de 2009

Futilidades ou talvez não!




Calhou, em conversa com um amigo não menos ilustre que eu, acerca de acessórios que usamos. Entre fios, pulseiras, relógios e anéis historiávamos o quando, quem e a razão da sua presença em nós. Não demoramos a recriar o historial pós-oferta de alguns, e é assombrosa a quantidade de situações e pessoas que estes nos fazem lembrar. Aquilo que começou por ser uma recordação gradualmente se multiplicou. Estes objectos têm a propriedade de criar não em si, mas em nós, pontos de referência como que um índice para memórias passadas, que julgavamos perdidas muito mais longe do que onde as encontramos.

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